A (ir)relevância das excludentes de responsabilidade civil ambiental no direito brasileiro
Palavras-chave:
dano ambiental, responsabilidade socioambiental, responsabilidade civil, causa excludente de responsabilidade, direito comparado, PortugalResumo
Este trabalho tem por objetivo principal analisar a possibilidade de aplicar as excludentes do nexo causal, em sede de responsabilidade civil ambiental, no contexto do direito brasileiro, quando é preciso imputar o dever de reparar danos ao meio ambiente aos supostos sujeitos ativos que deflagraram condutas comissivas ou omissivas. Em paralelo, há uma comparação com o sistema português na medida em que este parece harmonizar o dever de reparar danos ao ambiente e a possibilidade de acolher hipóteses de exclusão da responsabilidade civil ambiental. Procede-se com o método normativo-descritivo por meio do exame da doutrina, das legislações brasileiras e portuguesas e de decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, ambos do Brasil. Está dividido em capítulos que abordam a natureza jurídica, os pressupostos e os princípios que norteiam o sistema de responsabilidade civil ambiental, bem como os modos de reparação dos danos ao meio ambiente para, por fim, averiguar a (ir)relevância dos institutos das excludentes da responsabilidade civil ambiental no cenário jurídico brasileiro e português. Dito isso, permite-se concluir que as excludentes de responsabilidade civil ambiental, sob a ótica da teoria do risco criado, são relevantes e devem ser reconhecidas no ordenamento jurídico ambiental.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista do Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeterem artigos à Revista do Tribubnal Regional Federal da 1ª Região, os autores declaram ser titulares dos direitos autorais, respondendo exclusivamente por quaisquer reclamações relacionadas a tais direitos, bem como autorizam a revista, sem ônus, a publicar os referidos textos em qualquer meio, sem limitações quanto ao prazo, ao território, ou qualquer outra. A revista fica também autorizada a adequar os textos a seus formatos de publicação e a modificá-los para garantir o respeito à norma culta da língua portuguesa.