Moral, afeto e política: resistência à tirania no contexto da peça Prometeu Acorrentado de Ésquilo
Palavras-chave:
direito, obra literária, integridade moral, abuso de poderResumo
O manuscrito se vale do campo de confluência entre direito e literatura, a fazer uso de uma metodologia hermenêutica criadora para, a partir da análise da dramaturgia de Ésquilo, mais precisamente da peça Prometeu Acorrentado, inferir e ilustrar aplicabilidades de conceitos de filosofia contemporânea. A partir de Michel Foucault: vigilância, capilaridade do poder e soberania. Num segundo momento, a partir de Richard Rorty: a teoria pragmatista da justiça como lealdade ampliada, a postular uma redefinição do conceito de self. Além disso, o artigo discute conceitos como emancipação, conhecimento e tirania. O artigo conclui com a defesa da rejeição da ideia kantiana de obrigações morais incondicionais a sugerir uma reconstrução da normatividade da moral como contextual e contingente. Na perspectiva deste artigo, o texto de Ésquilo serve para ilustrar a tese de que se pode pensar o progresso moral como uma questão de incremento da sensibilidade. A metodologia empregada é a de revisão de literatura, por meio da fórmula hipotética especulativa, a criar possibilidades de interpretação crítica.
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