Nomeação de parentes em cargos políticos e nepotismo na Administração Pública
Palavras-chave:
administração pública, cargo político, nepotismo, nomeaçãoResumo
O presente artigo analisa a nomeação de parentes em cargos políticos pela própria autoridade nomeante e a prática do nepotismo na Administração Pública. Para tanto, o trabalho investiga o conceito de Administração Pública, a definição de cargos políticos e a previsão do cargo político de Ministro de Estado nas Constituições brasileiras de 1824, de 1891, de 1934, de 1937, de 1946, de 1967, na Emenda Constitucional 1, de 1969, e na atual Carta Magna, de 1988. Em seguida, o estudo analisa os princípios constitucionais administrativos da moralidade, da impessoalidade e da eficiência. Após, o artigo tratará do conceito de nepotismo, do histórico do nepotismo no Brasil, da submissão dos cargos políticos aos princípios administrativos, da Convenção de Mérida contra a Corrupção, da inexistência de discricionariedade absoluta na nomeação de cargos políticos e da configuração do nepotismo ao se nomear parentes nesses cargos. Ao final, propõe-se que, sendo provocado, o Poder Judiciário pode anular nomeações ilegais em cargos políticos caso estas sejam realizadas em desrespeito a princípios constitucionais, pois se trata de controle de legalidade.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista do Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeterem artigos à Revista do Tribubnal Regional Federal da 1ª Região, os autores declaram ser titulares dos direitos autorais, respondendo exclusivamente por quaisquer reclamações relacionadas a tais direitos, bem como autorizam a revista, sem ônus, a publicar os referidos textos em qualquer meio, sem limitações quanto ao prazo, ao território, ou qualquer outra. A revista fica também autorizada a adequar os textos a seus formatos de publicação e a modificá-los para garantir o respeito à norma culta da língua portuguesa.