Em tela “Morte do Leiteiro”: uma análise do centenário da previdência social no Brasil e a triste realidade do definhamento dos direitos sociais
Palavras-chave:
direito, obra literária, direito social, previdência socialResumo
“Morte do Leiteiro” se trata de um poema publicado em 1945 por Carlos Drummond de Andrade, retratando uma indignação em relação ao cenário social da época, em que muitos serviam e poucos eram servidos, trazendo em seu bojo questões existenciais. Já o ano de 2023 é marcado pela comemoração dos cem anos da previdência social no Brasil, por meio da Lei Eloy Chaves. Ocorre que, assim como a morte do moço leiteiro, as alterações constitucionais, por meio da emenda constitucional 103/2019, desmontaram a esperança e celebraram o fim da proteção social, devido a diversos prejuízos aos segurados, com novas regras de concessão de benefícios. Para a execução do presente artigo, foram utilizadas as pesquisas bibliográficas e documentais, tendo como método o hipotético-dedutivo. Desse modo, a problemática incide nos problemas sociais causados pela reforma da previdência, partindo da seguinte pergunta de pesquisa: A previdência social se presta ao seu papel de seguro social para atender os trabalhadores? Conclui-se, portanto, que a aurora da previdência social é o protagonismo do judiciário, celebrado pelo importante papel que ele tem desempenhado na efetivação dos direitos sociais.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista do Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeterem artigos à Revista do Tribubnal Regional Federal da 1ª Região, os autores declaram ser titulares dos direitos autorais, respondendo exclusivamente por quaisquer reclamações relacionadas a tais direitos, bem como autorizam a revista, sem ônus, a publicar os referidos textos em qualquer meio, sem limitações quanto ao prazo, ao território, ou qualquer outra. A revista fica também autorizada a adequar os textos a seus formatos de publicação e a modificá-los para garantir o respeito à norma culta da língua portuguesa.