Do trapiche à hodiernidade brasileira: Capitães da Areia e a representação da atemporalidade literária à luz da pandemia de covid-19
Palavras-chave:
direito, interpretação, obra literária, direito social, covid-19Resumo
O presente artigo tem por objetivo a análise atemporal literária da obra Capitães da Areia, de Jorge Amado, à luz da pandemia da covid-19. Por meio de uma abordagem sociojurídica, explora-se a interdisciplinaridade entre o direito, a arte e a literatura, destacando a relação entre o contexto sociojurídico retratado na obra e a situação vivenciada pela população durante a pandemia. A obra, publicada em 1937, retrata a vida de crianças em situação de rua em Salvador, Bahia, Brasil, durante uma epidemia de varíola. Ainda, o artigo apresenta o enredo, as personagens e as questões sociais e jurídicas abordadas no livro, como a falta de acesso à saúde, à moradia e à alimentação. Nesse sentido, será abordada a relação da obra com a legislação histórica e a evolução nos textos normativos brasileiros. Utilizando o método indutivo e revisão bibliográfica, o artigo propõe uma análise minuciosa dos aspectos trazidos por Capitães da Areia e sua relevância na sociedade da época, assim como no contexto da evolução legislativa e comportamental do Brasil.
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