A (não)aplicação do princípio da significância em crimes federais: por uma reinterpretação do direito penal fragmentário
Palavras-chave:
código penal, crime, Justiça Federal, princípio da insignificânciaResumo
O presente artigo tem por escopo tecer breves considerações acerca do princípio da insignificância e sua aplicação em crimes processados e julgados perante a Justiça Federal, mais especificamente os delitos descritos no art. 183 da Lei 9.472/1997 e art. 334-A do Código Penal. Para tanto, o texto começará com uma abordagem geral do princípio da significância como excludente da tipicidade material, bem como dos pressupostos desenhados na doutrina brasileira e na jurisprudência do STF para sua incidência no caso concreto. Em seguida, será feito um cotejo adaptativo de tais pressupostos para aferir a possibilidade de aplicação do princípio aludido ao julgamento envolvendo crimes do cotidiano da Justiça Federal, quais sejam, o desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações e o contrabando de cigarros. Ao final, serão apresentadas as conclusões pelas quais se entende possível a aplicação do princípio da insignificância a fatos relacionados ao desenvolvimento de atividades clandestinas de rádios comunitárias e ao contrabando de cigarro de baixa monta.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista do Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeterem artigos à Revista do Tribubnal Regional Federal da 1ª Região, os autores declaram ser titulares dos direitos autorais, respondendo exclusivamente por quaisquer reclamações relacionadas a tais direitos, bem como autorizam a revista, sem ônus, a publicar os referidos textos em qualquer meio, sem limitações quanto ao prazo, ao território, ou qualquer outra. A revista fica também autorizada a adequar os textos a seus formatos de publicação e a modificá-los para garantir o respeito à norma culta da língua portuguesa.